sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A dualidade do amor

Ahh, o amor.. Um sentimento dificílimo em sua teoria, e mais difícil ainda em sua prática. Um sentimento que o ser humano nunca vai entender totalmente, nunca vai saber interpretá-lo, nunca vai conhecer seus limites, nunca vai saber do que se trata e aonde pode nos levar.
Quando eu achava que o conhecia suficientemente para saciar minha vontade de entendê-lo, novos acontecimentos e pensamentos me fizeram renovar completar minha ideologia, me levando a descobrir que na verdade dele eu não sabia praticamente nada..
E uma coisa que eu percebi ultimamente é que o amor é formado de dois grandes abismos. Dois abismos bem próximos, e ao mesmo tempo muito distantes. Dois abismos totalmente opostos, mas que alguns detalhes definem para qual vamos cair. Dois abismos distintos por alegria e tristeza, sanidade e loucura, bom humor e mau humor, sonhos encantados e pesadelos horríveis, felicidade plena e mágoa arrasadora. Dois abismos separados por um 'sim' ou um 'não'.


Percebi que o amor é como uma aposta alta, que quando a jogamos podemos sair ricos ou pelados. Isso porque, quando nos entregamos a um amor, automaticamente estamos nos colocando diante desses dois abismos, e não temos o direito de escolher para qual deles vamos cair.
Ele nos toma inteiramente: de corpo, alma, cabeça e coração. Por isso acabamos ficando tão 'vulneráveis' a estar tão bem ou tão mal, porque todo o nosso ser vai reagir em função desse poderoso sentimento e suas consequências, sejam elas boas ou ruins.

Infelizmente muitas pessoas deixam de se entregar a um amor por medo dessas consequências, que podem ser ruins. Deixam de se entregar a um amor com medo de sofrer, com medo de não dar certo. A essas pessoas, eu deixo o meu conselho: amem. Amem sem medo das consequências, amem sem medo de não serem correspondidos, amem sem medo de se tratar de um amor impossível, amem sem medo do que as pessoas vão pensar, amem sem medo de serem felizes. Todos nós sabemos que podem vir problemas, mas é sempre bom colocar em primeiro plano tudo de bom que um amor verdadeiro pode nos dar. Cada pensamento, cada sonho, cada carinho, cada beijo, cada gesto, cada olhar, cada abraço, cada presente.. Isso tudo compensa (e com folga!) qualquer problema que pode vir.

Apenas uma restrição eu deixo para essa entrega: não se entreguem a um amor se não tiverem certeza que ele é veradeiro e te fará crescer. Não se deixem cair na ideia de que só se chega ao amor por experiências, pois isso eu posso garantir que não passa de uma ilusão. Não se deixem levar por essa de 'vou deixar rolar e ver aonde vai', porque só há uma possibilidade de resultado: você vai se apegar (apegar, não amar) e vai jurar que é amor, quando não passa de um fogo que se acendeu porque você 'deixou rolar'. Sei disso porque já vi acontecendo com pessoas à minha volta, amigos que se entregaram a um falso amor e depois sofreram.
Eu acredito que valha a pena sofrer por um amor verdadeiro (e garanto também que não há caminho sem desafios para um amor verdadeiro), mas não vale a pena se entregar por uma coisa que acaba e vai te fazer sofrer em vão. Não é uma troca justa, é algo que pode levar um pedaço de si embora..

Pode ser que isso que eu penso hoje ainda mude, pode ser que eu ainda esteja longe de entender este grande mistério.. Mas é o mais próximo que eu posso chegar de ver alguma lógica nisso tudo, se é que ela existe.. Sei que ainda tenho muito a aprender, e torço para que um dia fique mais claro para mim. Vou estar sempre aqui, expondo o que eu aprender!

~ Saulo Costa .

sábado, 12 de dezembro de 2009

As Tempestades

Em nossa vida, a todo e qualquer instante haverá tempestades que penetrarão nossa tranquilidade, e isso é indiscutível. E ninguém está imune. Muito pelo contrário: todos nós, sem excessão, somos atingidos por elas.. Ricos ou pobres, cristãos ou ateus, jovens ou idosos.. Todos. Podem ser chuviscos ou temporais, nos dando um pequeno empurro ou nos derrubando no chão, deixando até sem forças para levantar...
Mas o que eu aprendi com as que vieram até mim surpreendeu até a mim mesmo.. Descobri que a intensidade de uma tempestade muitas vezes não está nela em si, mas no modo como a recebemos. Posso dizer isso com minha certeza maior do que nunca.
Aprendi a olhar pra elas de um jeito totalmente diferente.. Não como algo que vem até nós com o objetivo de nos derrubar, mas que vem para nos deixar mais fortes, e até imunes às próximas.
Aprendi que com o simples ato de silenciar e olhar à minha volta durante a tempestade pode ajudar muito a compreendê-la e, assim, sobreviver a ela. Quem nunca reparou isso, observe: é na crise de sua empresa que o empregado dá o melhor de si, é na crise do namoro que aprendemos a valorizar muito mais nossas amizades, foi na crise financeira que os americanos aprenderam a cuidar melhor do dinheiro, é no aquecimento global que estamos aprendendo a cuidar da natureza. É quando silenciamos e olhamos à nossa volta em meio a uma crise que podemos ver claramente o que está errado, e ter a chance de consertar tudo!



O importante, com tudo isso, é lembrar que a mesma chuva que pode simplesmente absorver a luz e impedir que ela chegue até nós também é capaz de refracioná-la e nos presentear com um belo e vivo arco-íris. O arco-íris precisa da chuva para existir! Foi quando comecei a olhar desse jeito que aprendi o verdadeiro sentido de cada uma das tempestades que tentam me abalar, e reconheci o quanto elas me fizeram crescer.
Tenho certeza que Deus tem um plano maravilhoso para cada um de nós, e Ele não colocaria tantos desafios em nosso caminho se eles não tivessem qualquer sentido! Lembrem-se sempre disso!

~ Saulo Costa .

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O ponto de partida

Olá a todos! ;D
Estou hoje nesta madrugada fria e chuvosa dando a partida ao meu blog.
Agora estou na marcação zero, mas decidido e preparado para percorrer um longo percurso. Daqui pra frente, sempre que possível vou postar situações, pensamentos, ideias, reflexões.. Tudo o que estiver passando pela minha mente e pela minha vida, e que possa ajudá-los de alguma forma, ou até me ajudar também.
O meu principal motivo, ao criar este blog, não era só que ele fosse o meu refúgio, mas também (e principalmente) o refúgio de vocês que o acompanharem. Espero que se sintam à vontade, e possam estar sempre aprendendo alguma coisa aqui!

Uma boa sorte a todos nós.
~ Saulo Costa .